quinta-feira, 17 de julho de 2025

Experiência de Quase Morte – Sonho ou realidade?

 Experiência de Quase Morte – Sonho ou realidade?

No ano de 1975 o Dr. Raymond Moody Junior, psiquiatra norte americano, lançou o livro “Vida depois da vida”, best seller no qual traz esclarecimentos, segundo sua ótica, do que vem a ser a experiência de quase morte (EQM), fato em que pessoas que enfrentam uma situação onde sofrem uma Parada Cárdio Respiratória (PCR), passam por uma Ressuscitação Cárdio Pulmonar (RCP) e, ao estabilizar suas condições de vida, relatam que tiveram uma experiência incomum onde o espírito saiu do corpo e viram ou ouviram tudo o que acontecia na sala de cirurgia, foram guiadas até um ambiente de muita luz e paz, na presença de anjos ou entes queridos de onde não querem mais voltar...

              O Referido Doutor Raymond descreve a EQM como “...um estado muito profundo de consciência transcendental”. O Dr. Sam Parnia, também psiquiatra norte americano, que entrevistou 567 pessoas que passaram por EQM, denominou o fato de ‘Morte Lúcida’ e estima que quanto mais demorada a RCP mais demorada é a experiência narrada pela pessoa. Também descreve que a EQM pode ser causada por uma ‘onda de energia elétrica liberada quando o cérebro fica sem oxigênio’. (Fonte: internet)

              As pesquisas mais recentes indicam que a cada cem (100) pessoas que são acometidas por PCR nove (09) têm a EQM e o que tem de comum entre essas pessoas é que elas sempre narram suas experiências com base o contexto cultural em que vivem, as crenças que possuem, como se estivessem em um transe ou sonho; ou seja, se a pessoa é espírita acredita ver um espírito de luz que a guia ao encontro de entes queridos já falecidos, católicos acreditam ver Nossa Senhora no céu que lhes revela um segredo, evangélicos acreditam ver Jesus e ir ao céu, judeus acreditam ver a Deus ou a anjos...

              Então, a Experiência de Quase Morte é uma revelação? Tudo indica que não. Embora a ciência ainda não possa descrever com precisão o que seja a EQM, bem como não possua paralelo bíblico, os cristãos têm o costume de acreditar ser uma revelação e testemunhar dela para todos a seu redor. Mas lembro que pessoas de diversas crenças relatam ter tido a EQM o que deixa claro não ser algo exclusivo dos cristãos, mas uma realidade sensorial e mental do ser humano em estado crítico.

              De forma bem simples, acredito que devamos enquadrar tais experiências no livro de Jeremias 23. 28 : “O profeta que tem sonho, conte-o apenas como sonho...”

Sérgio André – pós-graduado em Ciências da Religião.


sexta-feira, 16 de maio de 2025

A armadura de Saul

 A Armadura de Saul

Texto: 1 Sm 17.38-40

         Paz, quando lemos a história de Davi e Golias, mas detidamente o desafio de Golias (um gigante com aproximadamente 3m e10 cm de altura) e a forma como Davi o venceu, nos deparamos com muitos contos e filmes sobre o assunto, alguns que nem são fidedignos ao texto sagrado. Embora o gigante além de alto também tivesse a ajuda de um escudeiro para carregar suas armas o jovem Davi, com pouca experiência nos armamentos (estimasse que tivesse entre 18 a 20 anos de idade e estivesse fazendo os primeiros treinamentos no exército, haja vista que, naquela época,  o treinamento começava aos 18 e o militar só podia ir aos combates após os 20 anos, mas antes disso ele podia assistir, como foi o caso de Davi), foi o único que encarou o desafio.

         No entanto, hoje, caro(a) leitor(a), quero focar na atitude do Rei Saul. Primeiro se escondeu para não dar satisfação à tropa... segundo queria escolher a pessoa apropriada para o combate para tentar justificar sua ausência. Terceiro, não tendo opção melhor (a seus olhos) tentou convencer Davi a usar sua armadura para melhorar sua imagem pois  os combatentes saberiam que aquela armadura pertencia ao rei. 

          Davi, sabiamente e de forma politicamente correta (pois estava dizendo 'não' ao rei), conseguiu se desvencilhar dessa armadilha e caminhar em direção ao gigante apenas com sua confiança em Deus. Esse fato é de vital importância para o crente nesses dias maus, pois muitos estão aceitando viver com a armadura e a imagem de Saul a seu lado, acreditando que seus esforços ou o conhecimento pessoal ou politico que possui irão ajudá-lo em todas as situações.

        Antes de tudo, irmãos, devemos lembrar que precisamos nos revestir da Armadura de Deus (Efésios 6.10-18) para podermos fazer tudo e permanecermos em pé, pois não será o nosso conhecimento ou os contatos (Net work) que possuímos que nos dará força ante ao dia mal, mas a presença de Deus em nossas vidas.

          Se o(a) leitor(a) ler Jó 13.15 verá que somente uma pessoa que se revestiu da armadura divina e não da sua própria ou a de seu protetor consegue crer no livramento divino, mesmo estando no vale da sombra da morte.

           Por fim, sabemos que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6) e que a nossa fé sem as obras é morta (Tg 2. 17), portanto não somente fale de Cristo mas reproduza-o em todas as situações de vossa vida. Shalom!

Sérgio André - pós-graduado em Ciências da Religião.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Dia da Bandeira Nacional

 Dia da Bandeira Nacional

Paz,

Percebemos que, nesta data, dedicada a Bandeira Nacional, a imprensa brasileira, dedicando-se apenas a fatos políticos nacionais e internacionais, nem fez menção a esse símbolo nacional. O que na maioria dos países indica respeito e dedicação, patriotismo e segurança, em nosso país tem sido esquecido.

Mas, em Deus, arvoraremos pendões... conforme narra o Salmo 20 e verso 5. Oremos por nossa pátria e agradeçamos a Deus pelo belo símbolo que possuímos e que, ainda, significa porta aberta ao evangelho e espaço para a obra do Senhor. Amém.

Sérgio André, Cel RRPMPE e pós graduado em Ciências da Religião.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Eleição: Tempo de Guerra e Paz nas Igrejas

 

Eleição: Tempo de Guerra e Paz nas Igrejas


Paz,

Enquanto o afinco leitor saboreia mais um post aguardando enriquecer seus conhecimentos... do lado de fora de sua residência perambula algum correligionário político tocando marchinhas ou entregando ‘santinhos’, além de inúmeros encartes ou ‘cortes’ que enviam para seu app de mensagens ou outra mídia social. Sim, recomeçou o período eleitoral.

Digo ‘recomeçou’ pois o temos a cada dois anos em nossa nação. Dois anos que parecem eternos às ovelhas que aguardam ansiosamente por um ensino bíblico sobre política, que nunca vem. Em decorrência desse vácuo pedagógico todos parecem estar revivendo os dias dos juízes de Israel nos quais “cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos” (Jz 17.6)

Por esses dias um candidato a prefeito de São Paulo entoou o Hino Nacional Brasileiro em ‘linguagem neutra’, ou linguagem para ‘TODES’. Não, não usou no jingle de campanha dele; ele também não usou nos discursos dele. Usou-a no Hino Nacional para enviar uma mensagem direta a seus eleitores (ou à nação): ‘é isso o que eu quero pra vocês!’

E os pastores, o que fizeram? Esse mesmo candidato lotou um auditório com pastores ou líderes religiosos que o apoiam em sua campanha (mesmo sabendo da doutrina do partido dele que luta em prol do aborto, liberação da maconha e pela ideologia de gênero) esquecendo-se eles da repreensão divina que consta em Romanos 1.26 “... não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.”

O mais chocante é que tentam mudar a letra do Hino Nacional que é um símbolo nacional desde seu reconhecimento através do Decreto 171, de 20 de janeiro de 1890, reforçado pelo Decreto nº 15.671 de 06 de setembro de 1922 e ratificado pela Lei nº 5.700 de 1º de setembro de 1971. O que mais desejam eles mudar? Será a cor da Bandeira do Brasil? Ou nossa fé? Tudo em nome de uma ideologia amplamente assumida por eles...

E os cristãos? Como não percebem o valor de seus votos para a eleição de uma pessoa que segue os princípios bíblicos ou não? Se o próprio Deus alerta que há diferença entre eles (e para nossa nação)? O que realmente colocamos em primeiro lugar: os nossos interesses ou os princípios bíblicos e a moral? (“Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça...” Mt 6.33)

Sérgio André – administrador e pós-graduado em Ciências da Religião.


terça-feira, 23 de julho de 2024

CENÁRIO POLÍTICO DIVERSO

 CENÁRIO POLÍTICO DIVERSO

Paz, há dois anos atrás a população pernambucana, face a ausência de uma terceira via, precisou escolher entre um cravo raivoso e uma rosa, com todos seus espinhos. A rosa faturou o combate. 

Neste ano a disputa eleitoral põe na mesa novas cartas, com a união do PSB com o PT, há uma grande possibilidade do herdeiro faturar a continuação de seu mandato, pelo menos até 2026, quando veremos a rosa 🌹, com seus espinhos, disputando a continuidade frente ao herdeiro (com o peso das fantasias do pai e a tentativa de retorno do clã ao poder). 

Haverá uma terceira via forte? Ou teremos de escolher entre os dois (que é o mesmo que não ter escolha)?

Resta saber como o cravo, que saiu ferido, vai reagir... e agora José? José para onde?

Shalom!

Sérgio André de Almeida - Pós-graduado em Ciências da Religião e Administrador.